MPPE atua para que cidades adotem melhorias na segurança pública - CAOs
MPPE atua para que cidades adotem melhorias na segurança pública
PLANO DE AÇÃO
CAO Criminal detalha resultados do primeiro semestre de 2023 e apresenta novas iniciativas
14/08/2023 - O sucesso no enfrentamento à criminalidade e na proteção do direito humano mais fundamental, o direito à vida, depende da boa articulação entre Ministério Público, Polícias, Judiciário, Defensoria e a sociedade. Com base nesse eixo de atuação, o Centro de Apoio Operacional à Atuação Criminal (CAO Criminal) apresentou à Gestão do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) as realizações do primeiro semestre de 2023.
Participaram da reunião o Procurador-Geral de Justiça, Marcos Carvalho; o Subprocurador-Geral de Justiça em Assuntos Institucionais, Renato da Silva Filho; o Chefe de Gabinete, José Paulo Xavier Filho; e o Assessor Técnico Hilário Patriota Júnior.
"Essas reuniões dos Centros de Apoios e a gestão são muito importantes para melhorar as iniciativas adotadas pelo MPPE na sua prestação de serviço à sociedade. Na área criminal, principalmente, temos um desafio crucial, uma vez que cinco municípios do nosso Estado figuram entre os 50 mais violentos do Brasil segundo o mais recente Anuário Brasileiro de Segurança Pública", ressaltou Renato da Silva Filho.
Atentos a essa realidade, o coordenador do CAO Criminal, Promotor de Justiça Antônio Arroxelas, e a coordenadora em exercício, Promotora de Justiça Ana Clezia Ferreira, apresentaram os resultados do projeto Monitor de Justiça, que acompanha a evolução dos inquéritos sobre mortes violentas nas 17 maiores cidades do Estado.
"O objetivo desse projeto, que é alimentado de forma conjunta pelo Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública e Polícia Civil, é compreender os gargalos no decorrer dessas investigações e agir em prol da celeridade processual. Nossa meta é conseguir o julgamento dos responsáveis até 399 após o cometimento dos crimes", detalharam Ana Clezia Ferreira e Antônio Arroxelas.
Eles demonstraram, ainda, como os dados coletados permitem a avaliação precisa da realidade em cada município, o que facilita a realização de ajustes por parte dos órgãos para assegurar o correto andamento dos processos penais.
Outra prioridade do CAO Criminal é o projeto Rede de Apoio às Vítimas da Violência (Reviv), que já conta com a adesão de 33 municípios pernambucanos. Segundo o coordenador, o CAO está prestando o suporte aos Promotores de Justiça para que acompanhem, em suas Comarcas, a estruturação dos Núcleos de Apoio às Vítimas.
Por fim, o CAO também está trabalhando para lançar projetos de capacitação dos membros do MPPE, como o Núcleo de Apoio ao Tribunal do Júri e de formação em técnicas de investigação criminal, com o suporte do Núcleo de Inteligência do MPPE (NIMPPE) e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do MPPE (Gaeco).
GESTÃO - A programação de avaliação dos trabalhos é uma iniciativa que faz parte do Plano de Gestão 2023-2024 da instituição (https://drive.google.com/file/d/1XLdx17GMa94rChJxuT97WpkExE2TCnRo/view).
Mais Notícias
08/04/2025
MPPE lança Projeto Conecta a Rede para fortalecer atuação dos CMDCAs em Pernambuco
08/04/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude (CAO Infância e Juventude), irá realizar no próximo dia 23 de abril o lançamento do Projeto Conecta a Rede - Fortalecimento dos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs). O evento ocorrerá no auditório da Escola Superior do MPPE (Rua do Sol, nº 143, 5º andar), das 14h às 16h, e contará com transmissão online pela plataforma Google Meet.
Na ocasião, será apresentado também um Painel BI (Business Intelligence) com um diagnóstico sobre os CMDCAs em Pernambuco. A iniciativa conta com o apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (CEDCA/PE).
"Entendendo os conselhos municipais de direitos das crianças e dos adolescentes como instâncias estratégicas para garantia de políticas e serviços efetivos para a proteção integral de crianças e adolescentes, o projeto contempla diferentes eixos para fiscalização e atuação do Ministério Público. Em conjunto com o CEDCA, iniciamos pela construção de um diagnóstico geral de como estão esses conselhos em Pernambuco, seus principais desafios e potencialidades. Esse retrato possibilitará uma intervenção mais qualificada das Promotorias de Justiça", destacou a Promotora e Coordenadora do CAO Infância e Juventude, Aline Arroxelas.
As inscrições podem ser realizadas por meio do link: https://doity.com.br/lancamento-do-projeto-conecta-a-rede, onde também é possível conferir a programação do evento. Estão sendo disponibilizadas 50 vagas presenciais e outras 100 remotas para membros, servidores e assessores do MPPE, conselheiros de direitos, conselheiros tutelares e profissionais das equipes técnicas.
08/04/2025
MPPE discute qualificação na fiscalização dos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes
08/04/2025 - O Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude (CAO IJ), em parceria com a Escola Superior do Ministério Público (ESMP), promoveu nessa segunda-feira (07/04), no formato híbrido, com transmissão pela plataforma Google Meet, o Workshop Práticas para fiscalização dos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes.
O objetivo do evento foi qualificar as inspeções que são realizadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) nos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes. "Durante todo o ano temos dado orientações e apoio às demandas dos Promotores de Justiça que atuam na área da criança e juventude, de forma a garantir uma fiscalização eficaz e a proteção desse público", explicou a Coordenadora do CAO IJ, Promotora de Justiça Aline Arroxelas.
Ela também ressaltou que o workshop visa justamente trazer apoio prático àqueles que atuam nas Promotorias da Infância e dessa forma possam cumprir o previsto na Resolução do CNMP nº 293/2024, que determina que os Membros do Ministério Público com atribuição em infância e juventude inspecionem os serviços de acolhimento no mínimo semestralmente, avaliando, dentre outros aspectos, a regularidade processual, a estrutura física e pessoal dos serviços, e demais diretrizes das orientações técnicas.
O treinamento, que ocorreu pela manhã e à tarde, contou com aproximadamente 70 participantes, presencial (Rua do Sol nº 143 - 5º andar - Edf. Ipsep; Santo Antônio, Recife) e com participação remota (Google Meet). O público foi formado por membros, servidores integrantes do apoio técnico do MPPE e assessores.
Pela manhã, das 9h às 12h, a Promotora de Justiça da 32ª PJDCC, Rosa Maria Salvi Carvalheira, fez a apresentação do panorama dos serviços de acolhimento no Brasil e em Pernambuco e tratou da importância da fiscalização realizada pelo MPPE. Ela também destacou a atuação dos membros do MPPE na defesa do direito fundamental da convivência familiar das crianças e adolescentes nos serviços de acolhimento. "A fiscalização é uma atividade importante, baseada na legislação federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Resolução do CNMP", justificou.
Em seguida, o analista ministerial em Psicologia Paulo André Sousa Teixeira, fez abordagem baseada nas normativas da fiscalização (ECA, Resolução CNMP), com observações sobre boas práticas que podem ser adotadas já na preparação para as inspeções e levantamento de pendências. Paulo André Teixeira esclareceu ainda dúvidas a respeito do papel das equipes técnicas de apoio.
À tarde, as duas palestrantes focaram na importância de maior atenção e atuação estratégica dos membros do MPPE em situações mais complexas. As facilitadoras foram a 1ª Promotora de Justiça de Paulista, Rafaela Vaz, que abordou um possível roteiro básico da inspeção a partir da Resolução CNMP nº 293/2024, e a Analista Ministerial em Serviço Social, Maria Luiza Duarte Araújo, que debateu sobre os principais problemas comumente identificados na prática das inspeções e as providências que podem ser adotadas para sua solução. Ao final, foi aberto espaço para debate entre os participantes.
03/04/2025
MPPE faz recomendações ao Conselho Tutelar de Inajá
03/04/2025 - O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por intermédio da Promotoria de Justiça de Inajá, expediu recomendação ao Conselho Tutelar de Inajá para que os seus membros sigam rigorosamente as normas que regem a atuação do órgão. A medida visa garantir a adequada prestação do serviço público e o respeito aos direitos da criança e do adolescente, conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela lei municipal nº 1.362/2023.
A recomendação foi baseada na necessidade de assegurar que as decisões do Conselho sejam tomadas de forma colegiada, respeitando a independência funcional do órgão e a legalidade dos atos praticados. O documento estabelece diretrizes sobre horário de funcionamento, organização interna, transparência, uso de veículos oficiais e conduta dos conselheiros.
Entre as principais orientações, o MPPE destaca que os conselheiros tutelares devem atuar dentro dos limites estabelecidos pelo ECA, pela legislação municipal e pelas resoluções do Conanda, registrando formalmente todas as suas ações. As medidas adotadas pelo órgão devem ser deliberadas pela maioria dos membros, evitando decisões individuais que extrapolem a competência de um único conselheiro.
O Conselho Tutelar de Inajá deve atender o público de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, mantendo plantão noturno, nos finais de semana e feriados, em regime de sobreaviso. Além disso, os membros do órgão devem respeitar rigorosamente os princípios da legalidade, impessoalidade e sigilo no tratamento das informações obtidas no exercício das suas funções. É vedado o uso do cargo para favorecimento pessoal ou político, assim como qualquer vinculação a partidos políticos, igrejas ou organizações religiosas, sob pena de responsabilização.
A recomendação também determina que o automóvel do Conselho deve permanecer na sede do órgão e ser utilizado exclusivamente para o desempenho das funções institucionais. O uso para fins particulares é expressamente proibido e pode resultar em sanções administrativas.
O Conselho Tutelar de Inajá tem um prazo de cinco dias úteis para manifestar-se formalmente sobre o recebimento e a ciência da recomendação.
O descumprimento pode resultar na adoção de medidas administrativas e judiciais cabíveis.
A íntegra da recomendação, assinada pelo Promotor de Justiça Paulo Fernandes Medeiros Júnior, pode ser consultada no Diário Oficial Eletrônico do MPPE, na edição do dia 19 de março de 2025.